A missão de cuidar e cultivar a vinha do Senhor
A Evangelização é a vocação própria da Igreja
Igreja missionária que somos, sejamos convictos e corajosos discípulos missionários, renovando a alegria da missão que o Senhor nos confiou, uma missão para libertar as pessoas de tudo que fere sua dignidade.
A nossa missão é a continuidade da missão do Senhor, como vemos na passagem do Evangelho de Lucas - “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4,18).
A Igreja nos propõe buscar caminhos para concretizar sua missão essencial que é evangelizar: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho" (1Cor 9,16).
A Igreja nos propõe buscar caminhos para concretizar sua missão essencial que é evangelizar: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho" (1Cor 9,16).
Deste modo, a Igreja existe para pregar e ensinar; ser o canal do dom da graça; reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, que é o memorial da Sua morte e gloriosa Ressurreição; e esta tarefa e missão devem acontecer em meio às amplas e profundas mudanças da sociedade atual, o que as tornam ainda mais urgentes.
Para responder a este e outros desafios, a Igreja deve começar por evangelizar a si mesma, para conservar o frescor, o alento e a força para anunciar o Evangelho, como exortou o Concílio Vaticano II: a Igreja se evangeliza por uma conversão e renovação constantes, a fim de evangelizar o mundo com credibilidade, como sinal e instrumento do Reino.
Na “Evangelii Gaudium”, o Papa Francisco diz de modo muito apropriado: “Uma Igreja em saída”, ou seja, “uma comunidade de discípulos missionários que ‘primeireiam’, que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam... ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva” (n. 24).
Nisto consiste o cuidado e cultivo da vinha do Senhor que Ele mesmo nos confiou (Mt 21,33-43) para produzirmos os frutos do Reino de Deus, em maior sintonia e fidelidade à Sua vontade, que nos é anunciada em cada encontro, e de modo especial em cada Ceia Eucarística, em comunidade, alimentados pelo Pão da Palavra, da Eucaristia e da Caridade, com a seiva do amor do Espírito Santo.
Neste processo de conversão, para que sejamos uma “Igreja em saída”, são inesgotáveis os caminhos que podemos trilhar: fortalecer nossos grupos de reflexão; revigorar o trabalho social da Igreja, sempre numa atividade integrada e integradora, sem perdas de energias com criatividade e empenho, buscando a perfeita sintonia e interação entre fé e vida; através das diversas atividades pastorais que, se somadas, mantêm acesa a chama missionária que jamais pode ser apagada, para que a vinha do Senhor não produza frutos amargos e indesejáveis.
Entretanto, para que a vinha produza frutos saborosos e agradáveis ao Senhor, e o Reino de Deus aconteça em nosso meio, é também indispensável que invoquemos a sabedoria do Santo Espírito para que nos ilumine na escolha daquele (a) que vai dirigir a nossa nação nos próximos quatro anos.
Sabemos que desafios, dentro da própria Igreja e fora dela, não nos faltam, e permanentemente somos chamados a dar razão de nossa esperança, numa fé mais sólida, e caridade ativa, que torne o mundo mais justo e fraterno, sem fincar âncoras no já conhecido, lançando as redes em águas mais profundas (Lc 5,1-11).
Finalizando, que abençoados pela Mãe da Igreja, a perfeita discípula missionária do Senhor, através da qual Deus nos enviou e nos concedeu o mais Belo e Bendito Fruto da Vinha, Jesus Cristo, nosso Salvador, continuemos em oração para que não percamos jamais o ardor missionário de sermos anunciadores da Boa-Nova do Evangelho.
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