Cremos na concepção virginal de Maria
Na passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,18-24), que nos apresenta a origem de Jesus Cristo.
A título de aprofundamento, retomemos um parágrafo do Catecismo da Igreja Católica:
“Tem, por vezes, causado impressão o silêncio do Evangelho de São Marcos e das epístolas do Novo Testamento sobre a conceição virginal de Maria. Também foi questionado, se não se trataria aqui de lendas ou construções teológicas fora do âmbito da historicidade.
A isto há que responder: a fé na conceição virginal de Jesus encontrou viva oposição, troça ou incompreensão por parte dos não-crentes, judeus e pagãos (São Justino, Orígenes, Sacrosanctum Concilium n. 132, 270); mas não tinha origem na mitologia pagã, nem era motivada por qualquer adaptação às ideias do tempo.
O sentido deste acontecimento só é acessível à fé. que o vê no «nexo que liga os mistérios entre si» (Vaticano I), no conjunto dos mistérios de Cristo, da Encarnação até à Páscoa.
Já Santo Inácio de Antioquia fala deste nexo: «O príncipe deste mundo não teve conhecimento da virgindade de Maria e do seu parto, tal como da morte do Senhor: três mistérios extraordinários, que se efetuaram no silêncio de Deus».” (1)
Concluamos professando nossa fé com o Credo Niceno constantinopolitano:
Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai
antes de todos os séculos:
Deus de Deus,
Luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado,
consubstancial Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens,
e para a nossa salvação,
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
E subiu aos Céus,
onde está sentado à direita de Deus Pai.
De novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o Seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja
Una, Santa, Católica e Apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 498
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