A
esperança cristã nos move a praticar o bem
No
dia 18 de dezembro, ouvimos a passagem do Livro do Profeta Joel (Jl 23,5-8), em
que Deus promete suscitar de Davi um rebento justo, Jesus Cristo.
Sejamos
enriquecidos pelo comentário do Missal Cotidiano:
“O futuro presente é
a dimensão da esperança e da expectativa cristã. Aguarda-se o que já em parte
se possui, mas que, em sua inexaurível riqueza, é sempre objeto de posse, de
busca de expectativa.
Viver significa
esperar, aguardar alguma coisa. A espera contém um sistema de pensamento e um
programa de ação.
‘O proveito da
esperança é a própria esperança. O desejo da alma é satisfeito pelo fato mesmo
de permanecer insaciável. Com efeito, ver propriamente a Deus é como não se
saciar nunca de desejá-Lo” (Gregório de Nisseno).
Talvez o cristão,
que vive a vida presente na expectativa futura, seja acusado de descurar o hoje
pelo amanhã, o presente pelo futuro; mas o batizado que vive da fé toma para si
a exortação de Paulo aos cristãos da Galácia (Gl 6,9): ‘Não nos cansemos de
fazer o bem? a seu tempo, colheremos se tivermos constância’”.
Vivamos
o Tempo do Advento renovando o sagrado compromisso do testemunho das virtudes
divinas, como discípulos missionários do Senhor.
Testemunhar
a fé, na alegre e confiante esperança, na prática da caridade que não permite
que caiamos em cansaço.
Saciemos nossa sede de Deus renovando a esperança em nosso coração, pois como bem falou Gregório de Nisseno (séc. IV), “O proveito da esperança e a própria esperança”.
Missal Cotidiano - Editora Paulus - Comentário sobre a passagem
do Livro do Profeta Jeremias (Jr 23,5-8) - pág. 77
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