sexta-feira, 3 de maio de 2024

A esperança cristã nos move a praticar o bem

 


A esperança cristã nos move a praticar o bem

No dia 18 de dezembro, ouvimos a passagem do Livro do Profeta Joel (Jl 23,5-8), em que Deus promete suscitar de Davi um rebento justo, Jesus Cristo.

Sejamos enriquecidos pelo comentário do Missal Cotidiano:

“O futuro presente é a dimensão da esperança e da expectativa cristã. Aguarda-se o que já em parte se possui, mas que, em sua inexaurível riqueza, é sempre objeto de posse, de busca de expectativa.

Viver significa esperar, aguardar alguma coisa. A espera contém um sistema de pensamento e um programa de ação.

‘O proveito da esperança é a própria esperança. O desejo da alma é satisfeito pelo fato mesmo de permanecer insaciável. Com efeito, ver propriamente a Deus é como não se saciar nunca de desejá-Lo” (Gregório de Nisseno).

Talvez o cristão, que vive a vida presente na expectativa futura, seja acusado de descurar o hoje pelo amanhã, o presente pelo futuro; mas o batizado que vive da fé toma para si a exortação de Paulo aos cristãos da Galácia (Gl 6,9): ‘Não nos cansemos de fazer o bem? a seu tempo, colheremos se tivermos constância’”.

Vivamos o Tempo do Advento renovando o sagrado compromisso do testemunho das virtudes divinas, como discípulos missionários do Senhor.

Testemunhar a fé, na alegre e confiante esperança, na prática da caridade que não permite que caiamos em cansaço.

Saciemos nossa sede de Deus renovando a esperança em nosso coração, pois como bem falou Gregório de Nisseno (séc. IV), “O proveito da esperança e a própria esperança”. 

Missal Cotidiano - Editora Paulus - Comentário sobre a passagem do Livro do Profeta Jeremias (Jr 23,5-8) - pág. 77

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